A Personificação do Jazz
ARTS QA - POR MONSIEUR SERIN
ENCANTOS DA MÚSICA POPULAR
LOUIS ARMSTRONG – A PERSONIFICAÇÃO DO JAZZ
Trompetista, cornetista, saxofonista e cantor, Louis Daniel Armstrong nasceu em 1901 em Nova Orleans.
De família extremamente pobre, teve uma infância e uma juventude amargas, devido à miséria e a desajustes familiares. Morando com a mãe, levava algum dinheiro pra casa como entregador de jornais e engraxate . Na “Fisk School for Boys” teve seu primeiro contato com a música.
Conseguiu comprar um trompete com dinheiro emprestado por uma família imigrante russo-judaica que cuidou dele em várias ocasiões. Por essa razão, Louis usou uma Estrela de David pelo resto de sua vida.
Armstrong desenvolveu sua maneira de tocar trompete na banda da Instituição "New Orleans Home for Colored Waifs", para onde foi enviado aos 11 anos, por ter disparado uma pistola na rua durante uma celebração de Ano Novo.
Ganhou seu primeiro emprego noturno no Henry Ponce's e também tocou nos Riverboats.
Em 1918, Satchmo (o apelido de Armstrong) casou-se com Daisy Parker e adotaram uma criança de 3 anos, Clarence, cuja mãe, prima de Louis, morrera no parto. Clarence era doente mental. Louis passou o resto da sua vida tomando conta da menina. Louis divorciou-se de Daisy e, pouco depois, esta faleceu.
Em 1922 foi para Chicago com convite para integrar a “Creole Jazz Band", passando a ganhar o suficiente para sobreviver.
Casou-se com a pianista Lil Hardin Armstrong, que foi muito importante para o aperfeiçoamento de seu estilo.
Em 1938 separou-se de Lil e veio a casar-se mais duas vezes, a última em 1943.
Durante os quase trinta anos seguintes, Armstrong tocou diversos solos com inúmeras bandas, participou de filmes e eternizou-se como a “personificação do jazz".
Faleceu de ataque cardíaco em 1971, aos 69 anos, em NY. Suas últimas palavras foram: "I had my trumpet, I had a beautiful life, I had a family, I had Jazz. Now I am complete”.
Selecionei três tesouros de Armstrong: “Sometimes I Feel Like a Motherless Child“, “Hello Dolly” e “What a Wonderfull World”.
Comments