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CARTOLA, O POETA DAS ROSAS


ARTS QA - POR MONSIEUR SERIN

ENCANTOS DA MÚSICA POPULAR

CARTOLA, O POETA DAS ROSAS

Angenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola nasceu no Rio de Janeiro, em 11 de outubro de 1908. Foi um cantor, compositor, poeta e violonista brasileiro. Considerado por diversos músicos e críticos como o maior sambista da história da música brasileira, Cartola nasceu no bairro do Catete, mas passou a infância no bairro de Laranjeiras. Tomou gosto pela música e pelo samba ainda menino e aprendeu com o pai a tocar violão. Dificuldades financeiras obrigaram a família numerosa a se mudar para o morro da Mangueira, onde então começava a despontar uma incipiente favela.

Na Mangueira, conheceu e fez amizade com bambas do samba, e se iniciou no mundo da boêmia, da malandragem e do samba. Com 15 anos, após a morte de sua mãe, abandonou os estudos — tendo terminado apenas o primário. Arranjou emprego de servente de obra e passou a usar um chapéu-coco para se proteger do cimento que caía de cima. Por usar esse chapéu, ganhou dos colegas de trabalho o apelido "Cartola".

Em 1974, aos 66 anos, Cartola gravou o primeiro de seus quatro discos-solo e sua carreira tomou impulso de novo com clássicos como "As Rosas não Falam", "O Mundo É um Moinho", "Acontece", "O Sol Nascerá" (com Elton Medeiros), "Quem Me Vê Sorrindo" (com Carlos Cachaça), "Cordas de Aço", "Alvorada" e "Alegria".

No final da década de 1970, mudou-se da Mangueira para uma casa em Jacarepaguá, onde morou até a morte, em 1980.

Selecionei três canções de seu magnífico repertório: “As rosas não falam”, com Ney Matogrosso, “O mundo é um moinho”, com Cazuza e “Alvorada”, com Cartola.






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