GUSTAVE FLAUBERT
ARTS QA LITERATURA
POR VITOR HUGO
GUSTAVE FLAUBERT
Principal nome do realismo francês, Gustave Flaubert nasceu em 1821, em Rouen, cidade francesa. Seu pai era cirurgião-chefe e a família morava perto do hospital onde ele trabalhava. Assim, ainda na infância, o autor conviveu com a doença, o sofrimento e a morte. Desde muito cedo, manifestou interesse por leitura, escrita e teatro.
As obras de Gustave Flaubert são marcadas pelo antiromantismo, exposição dos problemas da sociedade, monólogos interiores dos personagens, crítica à elite burguesa, demonstração da hipocrisia e futilidade dessa classe, temática do adultério, desprezo à perfeição do amor romântico.
Em 1856, publicou, sua obra mais famosa, o romance Madame Bovary, considerada imoral pelas autoridades francesas. O escândalo foi imediato, e notícias sobre um processo judicial logo apareceram. Acusado de atentar contra a moral e a religião, Flaubert foi a julgamento em 1857, mas conseguiu ser absolvido no mesmo ano. O sucesso do romance foi instantâneo, e Flaubert passou a ser reconhecido como escritor. Entretanto, depois do grande sucesso de Madame Bovary e de Salambô, as outras obras do autor não tiveram o mesmo êxito
Gustave Flaubert, faleceu em 1880, em Croisset.
Frases de “Madame Bovary”:
“O dever é sentir o que é grande, querer o que é belo, e não aceitar todas as convenções da sociedade, com as ignomínias que ela nos impõe.”
“O amor, conforme acreditava, devia chegar de repente, com grandes tumultos e fulgurações – furacão dos céus que desaba sobre a vida, transtorna-a, arranca as vontades como folhas e arrasta o coração inteiro para o abismo.”
“A partir desse momento, a sua existência não foi mais do que um amontoado de mentiras, em que ela envolvia o seu amor, como que em um véu para o esconder. Era uma necessidade, uma mania, um prazer, a tal ponto, que se ela dissesse ter passado ontem pelo lado direito da rua, devia-se acreditar que passara pelo esquerdo.”
“Tinha essa inexprimível beleza que resulta da alegria, do entusiasmo, do êxito, e que nada mais é que a harmonia do temperamento com as circunstâncias.”
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