Jorge Ben Jor, um apaixonado por seu País Tropical

ARTS QA - POR MONSIEUR SERIN

ENCANTOS DA MÚSICA POPULAR

JORGE BEN JOR, UM APAIXONADO POR SEU PAÍS TROPICAL

Nascido em 1939, no Rio de Janeiro, Jorge Duílio Lima Meneses, consagrado como Jorge Ben e/ou Jorge Ben Jor, é um compositor, cantor, violonista, pandeirista, guitarrista e percussionista, tendo sido, em 2008, nomeado pela revista Rolling Stone como o 5º maior artista da história da música brasileira.

Seu estilo marcante possui diversos elementos, entre eles, rock and roll, samba, samba rock, bossa nova, jazz, maracatu, funk, ska e até mesmo hip- hop, com letras que misturam humor e sátira, além de temas esotéricos. A obra de Jorge Ben tem uma importância singular para a música brasileira, por incorporar elementos novos no suingue e na maneira de tocar violão, com características do rock, soul e funk norte-americanos. Além disso, trouxe influências árabes e africanas, oriundas de sua mãe, nascida na Etiópia.

Jorge Ben Jor explodiu com a música "Mas Que Nada" e, logo em seguida, ratificou seu talento com outro grande sucesso, "Chove Chuva". Duas canções que não eram nem bossa nova, nem samba. Os puristas achavam que sua música era moderna demais.

No início dos anos 1960, tornou-se unanimidade entre os críticos musicais, pois vinha com uma batida nova, o chamado samba rock, que agradava ao mesmo tempo grupos extremos como a bossa nova e a Jovem Guarda. "Mas que Nada" foi seu primeiro grande sucesso no Brasil e também é uma das canções em língua portuguesa mais executadas nos Estados Unidos até hoje, na versão do pianista brasileiro Sérgio Mendes com o grupo de hip hop norte-americano Black Eyed Peas, tendo ainda sido regravada por artistas como Ella Fitzgerald, Dizzy Gillespie, Al Jarreau, Herb Alpert, José Feliciano, Trini Lopez, Belle & Sebastian, Coldplay e Red Hot Chili Peppers.

Ainda na ativa, seus shows costumam durar cerca de três horas, para plateias formadas principalmente por jovens.

Selecionei três entre suas criações: “País Tropical” e “W/Brasil” e “Mas que nada”.