O Fabuloso baiano
ARTS QA - POR MONSIEUR SERIN
ENCANTOS DA MÚSICA POPULAR
DORIVAL CAYMMI – O FABULOSO BAIANO
Compositor, cantor, instrumentista, poeta, pintor e ator, Dorival Caymmi nasceu em Salvador (BA), no ano de 1914. Seu pai, Dorival Henrique Caymmi, descendente de italianos, era funcionário público e músico amador, tocando, além de piano, violão e bandolim e sua mãe, Aurelina Soares Caymmi dona de casa, mestiça de portugueses e africanos, gostava de cantar como passatempo. Dorival Caymmi iniciou sua atividade como músico, ainda criança, ouvindo parentes ao piano e graças ao fonógrafo e depois à vitrola, sentiu vontade de compor.
Em 1930 escreveu sua primeira música, "No Sertão" e, aos vinte anos, estreou como cantor e violonista em programas da Rádio Clube da Bahia.
Em 1938, aos 23 anos, Caymmi viajou de navio (Ita) para a cidade do Rio de Janeiro, conseguiu emprego no “O Jornal”, mas continuou compondo e cantando.
Ainda em 1938, estreou na Rádio Tupi cantando duas composições, saiu-se bem e passou a se apresentar regularmente.
Neste mesmo ano compôs “O que é que a Baiana Tem?”, canção que possibilitou à Carmen Miranda desenvolver carreira no exterior.
Caymmi foi casado com Stela Maris, com quem teve seus três filhos: Nana, Dori e Danilo, que também são cantores.
De seu extraordinário repertório, cito algumas preciosidades como “Samba da minha terra”, “Maracangalha”, “O que é que a baiana tem?”, “Marina”, “João Valentão”, “É doce morrer no mar”, “Suíte dos pescadores”, “Nem eu”, “Só louco”, “Rosa morena”, “Eu não tenho onde morar”, “Dora”.
Caymmi faleceu em 2008, aos 94 anos, no Rio de Janeiro.
Selecionei três belas canções: “Só louco”, com Gal Costa, “Marina”, com Nana Caymmi, e “O que é que a baiana tem?”, com Carmen Miranda.
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