O novo Museu Judaico de São Paulo
ARTS QA – PELA CURADORA ADRIANA REDE
O novo Museu Judaico de São Paulo
Nossa cidade ganhou no último domingo o Museu Judaico de São Paulo (MUJ), após vinte anos de espera.
Com quatro andares para exposições, uma biblioteca e um simpático café que servirá comidas judaicas, a nova atração de São Paulo está localizada no antigo prédio do templo Beth-El, uma das sinagogas mais antigas da capital, na Bela Vista.
O prédio, de 1929, passou por um processo de restauração, modernização e ganhou um prédio contemporâneo anexo.
O foco do museu é a história judaica, e foi inaugurado com quatro exposições simultâneas, sendo as duas primeiras de longa duração:
"A Vida Judaica" - Apresenta os costumes e rituais pelos quais o judaísmo se conecta com o sagrado, os acontecimentos cotidianos, enfim, o fenômeno cultural que compõe a vida judaica.
"Judeus no Brasil: Histórias Trançadas" - Ao longo de 500 anos, os diversos cursos migratórios geraram a pluralidade da presença judaica no Brasil, mostrada nesta exposição através de histórias e objetos, como um fac-símile de um fragmento de um Torá que pertenceu ao Imperador Dom Pedro II.
"Inquisição e Cristãos Novos no Brasil: 300 Anos de Resistência”- Revela a luta dos cristãos-novos para reconstruir suas vidas no Brasil durante os anos de vigência da Inquisição.
"Da Letra à Palavra" - Mostra de arte contemporânea que investiga as relações entre a arte e a escrita. Esta exposição, embora mantenha fortes vínculos históricos, tem caráter principalmente artístico, inserindo o MUJ em um importante circuito de arte contemporânea brasileira.
Reúne obras de 32 artistas e tem curadoria de Lena Bergstein e Sergio Fingermann.
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