Ray Conniff, um som exclusivo, contagiante
ARTS QA - POR MONSIEUR SERIN
ENCANTOS DA MÚSICA POPULAR
RAY CONNIFF, UM SOM EXCLUSIVO, CONTAGIANTE
Filho de pai trombonista e mãe pianista, Joseph Raymond "Ray" Conniff, ou simplesmente Ray Conniff, nasceu em 1916 em Massachusetts, tornou-se um band leader e arranjador norte-americano, considerado o rei do easy listening.
Conforme contava em suas entrevistas, Conniff fez um curso por correspondência, com um único dólar, que o introduziu na arte da teoria musical e formou o seu primeiro grupo artístico ainda adolescente.
Anos mais tarde, aperfeiçoou-se de forma profunda na carreira, ao se tornar discípulo da Juilliard School. Depois de atuar e formar uma sólida base musical como trombonista e arranjador nas Big Bands, como as de Artie Shaw, Harry James e outros, Ray passou a escrever arranjos para Johnny Mathis, Guy Mitchell, Johnnie Ray, mas devido a seu talento, teve a oportunidade de formar sua própria orquestra em 1955, a convite de Mitch Miller, da CBS.
Seu estilo de associar vozes masculinas a trombones, trompas e saxofones e vozes femininas a pistons, clarinetes e saxofones altos, dava-lhe uma característica inusitada e só sua.
O som de Conniff ficou famoso logo após o lançamento de seu primeiro disco solo, em 1956, que se intitulou ´S Wonderful, vendendo milhões de cópias. Daí em diante, todos seus álbuns obtiveram grande sucesso.
No Brasil, milhões de pessoas dançaram ao som da orquestra de Ray Conniff, principalmente nas décadas de 50 e 60, quando sua música se fazia presente em festinhas, bailes, discotecas e baladas em geral. Afinal, seu som, além de único, era contagiante.
Ray faleceu em 12 de outubro de 2002, na Califórnia.
Entre seus incontáveis sucessos, selecionei três: “Besame Mucho”, “Smoke Gets in Your Eyes” e “Aquarela do Brasil”.
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