WILLIAM FAULKNER
ARTS QA LITERATURA
POR VITOR HUGO
WILLIAM FAULKNER
Nascido em 1897, no Mississipi, William Cuthbert Faulkner foi um escritor, poeta e narrador norte-americano, considerado um dos maiores romancistas do século XX. Sua obra abrangeu vários gêneros de literatura, incluindo, o romance, o teatro, a poesia, o ensaio e a história.
Recebeu o Nobel de Literatura de 1949, posteriormente, ganhou o National Book Awards em 1951 e em 1955. Conquistou dois prémios Pulitzer de Ficção, o primeiro em 1955 e o segundo em 1962.
Utilizando a técnica do fluxo de consciência, consagrada por James Joyce, Virginia Woolf, Marcel Proust e Thomas Mann, Faulkner narrou a decadência do sul dos Estados Unidos, interiorizando-a em seus personagens, a maioria deles vivendo situações desesperadoras.
O enredo da maioria da obra de Faulkner transcorre no fictício Condado de Yoknapatawpha, “localizado” no extremo norte do estado de Mississippi.
Faulkner descendia de antiga e ilustre família sulista à qual pertencem diversos políticos. Seu avô, William C. Falkner (o u foi acrescentado pelo escritor) foi herói da guerra civil, construiu uma linha de estrada de ferro e foi morto depois de sair vencedor de uma eleição local. Ele é retratado pelo autor como o velho Coronel Sartoris do romance Sartoris e em várias novelas. Também seu avô, banqueiro, e seu pai, comerciante, são transformados em personagens em algumas novelas e em Os Desgarrados.
Faulkner faleceu no Mississipi, EUA, em 1962, aos 64 anos, de complicações cardíacas.
De sua notável obra podemos destacar Sartori, O Som e a Fúria, Enquanto Agonizo, Luz em Agosto e Absalão, Absalão!
Frases de “O Som e a Fúria”:
“Os brancos morrem também. A tua avó morreu que nem qualquer negro”.
“Pode-se sentir o meio-dia. Perguntei-me se até mesmo os mineiros no coração da terra”.
“São sempre aqueles que nunca fizeram nada de útil que vem nos dar conselhos”.
“Acho que essa gente, usando a si própria e uns aos outros tanto pelas palavras, é pelo menos consistente ao atribuir sabedoria a uma língua calada”
“Nunca disse nada mais. Não adiantaria nada. Descobri que quando um homem se deixa no caminho do trem a melhor coisa a fazer é deixá-lo lá”.
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